Com torcida organizada, mas sem militância para votar, o MDB gaúcho escolheu Gabriel Souza como pré-candidato ao Palácio Piratini — de maneira que pode ser considerada ilegítima pelo próprio Estatuto do Partido. Do total dos 709 delegados, o nome foi definido por apenas 57 votos. O número ainda representa apenas 3,5% do quórum de 1.600, previsto em resolução para pré-convenção de fevereiro.
O próprio Estatuto garantiria a escolha na convenção de julho, com colégio eleitoral ampliado (segue, abaixo).
Nomes de peso do MDB se ausentaram da escolha ilegítima, defendendo a sigla de um possível conluio com o atual governo do RS — de preservar o partido de se tornar o que é chamado nos bastidores de ‘puxadinho do Leite’.
Se ausentaram: Simon, Rigotto, Fogaça, Mello, Ponte, Alceu, Osmar, Tiago Simon Idenir Chechi, Schirmer, o ex-prefeito de Gravataí Marco Alba e a deputada Patrícia Alba — mais de três dezenas de membros titulares do Diretório.
Também não estavam presentes a grande maioria de prefeitos e vices, assim como centenas de vereadores, delegados e presidentes dos diretórios municipais do partido.
É GOLPE, SIM, NA DEMOCRACIA INTERNA DO PARTIDO
Mais cedo, o Vale Notícia reproduziu a carta de Marco Alba em nome de um MDB mais democrático e representativo. Você lê clicando aqui.