Durante todo o Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção do suicídio, a Prefeitura de Gravataí, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), mantém ações continuadas por toda a cidade. Na última quinta-feira, 8, houve reunião na Associação Comunitária Amigos do Bairro Bom Sucesso (Ascab) para falar sobre ações de promoção à saúde mental.
“Quando percebermos que somos mais do que seres humanos, estaremos vivos em todas as manifestações da vida, ao alcance da nossa inclusão e acolhida de amor, de pertencimento e de valor”, destacou o psicólogo Gerson Jung, servidor há mais de 40 anos.
Para o psicólogo, as reuniões ao ar livre reafirmam a importância da saúde e da natureza. Ele ressalta que as reuniões, ocorridas em diversos locais do município, permitem uma aproximação e observação maior da natureza, o que possibilita conexão ao todo. “Ainda estamos cegos para ver que somos mais do que um eu entre outros, e sim, a vida plena que se manifesta e perpassa a todos e a tudo”, completou.
De acordo com o secretário municipal da Saúde, Régis Fonseca, além dos centros de atenção psicossocial (Caps) – Gravataí conta com três espaços -, a prefeitura organiza encontros descentralizados em parceria com associações de moradores, clubes de serviços e diversos outros serviços voltados ao tema. São, aproximadamente, mil multiplicadores, reafirmando ações de promoção da saúde mental todos os meses.
Setembro Amarelo
O suicídio é um fenômeno complexo e multifatorial que pode afetar todos os indivíduos, independente da faixa etária, condições socioeconômicas, orientação sexual e identidade de gênero. É importante ressaltar que o suicídio pode ser prevenido, por isso, a importância da campanha do Setembro Amarelo, que é um mês dedicado a abordar a prevenção ao suicídio.
O Setembro Amarelo tem como objetivo disseminar informações para que todos tenham conhecimento sobre o assunto e possam identificar sinais importantes que possam evitar o suicídio. Objetiva também informar sobre onde buscar ajuda, uma vez que pessoas com sofrimento mental devem ser acolhidas em qualquer ponto da rede da Secretaria Municipal da Saúde (unidades de saúde, Caps, UPAs) e, dependendo do risco apresentado, poderão ser encaminhadas a outro serviço da rede de atenção psicossocial.