Uma doença que pode ser fatal e causar sequelas irreversíveis. Se não vacinadas, crianças correm o risco de desenvolverem a paralisia infantil. Neste sentido, o prefeito em exercício Dr. Levi Melo reuniu-se com os profissionais da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), entre eles, o titular em exercício da pasta, Bruno Palaver, e voluntárias do Rotary Gravataí, nesta quarta-feira, 21, para união de esforços na campanha de vacinação contra a poliomielite em Gravataí.
“Os pais e responsáveis precisam recuperar a confiança nas vacinas. A erradicação da poliomielite é a prova de que a vacina funciona e que temos o dever de manter ela assim para o bem das futuras gerações”, disse Dr. Levi.
De acordo com Bruno Palaver, a vacina está disponível pelo SUS, gratuita e acessível, é altamente eficaz e o efeito de imunização não atinge somente um único indivíduo, mas é importante para a proteção coletiva também.
Nesse sentido, a Prefeitura de Gravataí vai promover a imunização contra a poliomielite em duas frentes, além das unidades de saúde: vacinação no Gravataí Shopping, que inicia no sábado, 24 de setembro, das 10h às 17 horas, e seguirá de 26 a 30 de setembro, das 18h às 20h30. Além disso, um grande evento de vacinação está sendo organizado em parceria com o Rotary Gravataí, no dia 8 de outubro, alusivo ao Dia das Crianças, em praças públicas próximas das unidades de saúde da Morada do Vale, Bonsucesso e Nova Conquista, além do Parcão, no centro da cidade.
“O Rotary foi a primeira organização a incentivar a iniciativa para livrar o mundo da pólio e inúmeros rotarianos participaram de esforços na defesa da causa”, enfatizou Maria do Carmo, presidente do Rotary Gravataí.
A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por vírus, que pode infectar crianças e adultos e, em casos graves, pode acarretar paralisia nos membros inferiores. A vacinação é a única forma de prevenção. A Campanha Nacional da Vacinação contra a Poliomielite objetiva atualizar a caderneta de crianças de 1 ano a menores de 5 anos de idade.
“Basta levar a criança à unidade de saúde mais próxima, com a sua caderneta de vacinação, para que a equipe possa conferir eventuais falhas no esquema vacinal e aplicar as doses faltantes”, explicou Vanessa Prates, coordenadora do Departamento de Vigilância em Saúde (Viemsa).
Jucelei Visioli, neurologista pediátrica, complementa que várias doenças que já foram erradicadas estão voltando a preocupar. “Quando uma criança não é vacinada e contrai uma doença que é prevenida por vacina, o risco de ter complicações é alto, podendo até vir a óbito. Por isso, a importância de estar vacinado. A melhor forma de proteção e prevenção é a vacinação.”