O prefeito Luiz Zaffalon recebeu representantes da direção da Ambiental MetroSul para falar sobre os investimentos que a empresa irá fazer na cidade, por conta da Parceria Público-Privada (PPP) da Corsan que trata da universalização da rede de esgoto da cidade. A reunião ocorreu nesta semana, em seu gabinete. “Gravataí, no que diz respeito ao tratamento de esgoto, vive praticamente como uma cidade medieval. Por isso, o município tem todo o interesse em ser parceiro e em acompanhar esta pauta. Esta ação transformará ambientalmente a cidade”, comenta o prefeito.
O prazo que a empresa tem para chegar aos 90% da universalização do esgoto (coleta e tratamento) de Gravataí é de 10 anos. Neste primeiro momento a Ambiental MetroSul está começando a operação e melhoria da planta existente, para que no final de 2022, início de 2023, iniciem os investimentos de construção da nova rede.
A obra prevê também a desimpactação ambiental do rio Gravataí, que é um dos mais poluídos do Brasil. “Esta obra pode salvar o Rio Gravataí, com o tratamento do esgoto, e é isso que queremos: uma parceria permanente e ambientalmente compatível com o tempo em que vivemos”, diz Zaffalon.
Parceria deve ser permanente
O prefeito Luiz Zaffalon, explica também, que foi acordada uma parceria permanente com a Secretaria Municipal de Obras, que a rede de esgoto vai cortar e esburacar toda a cidade, mas por uma boa causa. “Queremos trabalhar junto neste projeto e temos interesse nos projetos sociais que estão embutidos na PPP nas áreas de educação ambiental e de treinamento de mão de obra no município para atuar neste empreendimento”, diz.
Zaffalon ainda revela que o empreendimento é muito importante, pois além de trazer a rede de esgoto irá gerar emprego, uma condição ambiental muito melhor para a cidade e reativar investimentos que estão parados, atualmente, por falta de esgoto. “Queremos fazer o que pode ser uma incomodação por conta da obra nas ruas de Gravataí, um futuro muito melhor para a cidade.”
A Prefeitura quer participar indicando as áreas prioritárias para receber o serviço. No meio deste ano os projetos de engenharia deverão estar concluídos e o executivo poderá, então, indicar quais os locais prioritários com relação às primeiras redes a serem implantadas.
O diretor-presidente, Ângelo Augusto Mendes, e o diretor-executivo, Fábio Rodrigues Arruda, se manifestaram positivamente com a conduta da cidade em ser parceira do projeto e se colocaram à disposição para estreitar o diálogo. Sendo assim, o próximo passo será uma reunião da equipe de implantação da empresa com representantes da Secretaria Municipal de Obras Públicas e do Departamento Municipal de Saneamento para que as metas do trabalho em conjunto sejam traçadas.
Participaram, o secretário municipal de Obras Públicas, Paulo Martins, o secretário municipal substituto de Mobilidade Urbana, Guilherme Ósio e a profissional de comunicação da Ambiental MetroSul, Gabriela Mendonça.