No Dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, conheça quatro servidoras que atuam em serviços voltados à melhoria da qualidade de vida dos gravataienses

Data comemorativa é lembrada nesta quinta-feira, 13

Você sabe o que faz uma fisioterapeuta e uma terapeuta ocupacional da Casa do Idoso? E uma fisioterapeuta da Urest? Uma terapeuta ocupacional do Caps II? No dia que marca o Dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, lembrado nesta quinta-feira, 13, a Prefeitura de Gravataí, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), parabeniza todos os profissionais que prestam seus serviços em prol da comunidade e conversa com quatro servidoras que atuam em serviços voltados à melhoria da qualidade de vida de munícipes.

“O fisioterapeuta é um profissional generalista, que tem muitas áreas de atuação. Ele tem a capacidade de trabalhar com todas as dimensões da vida, desde a infância até a fase terminal do paciente”, explica a fisioterapeuta Josione Carpes de Jesus, do Centro de Atenção à Saúde do Idoso.

Há 14 anos na rede municipal de saúde do município, Josione trabalha com idosos que não tiveram seu envelhecimento de forma natural, ou seja, possuem perda de autonomia e independência e que, por conta disso, não conseguem mais gerir seus próprios recursos ou ir ao supermercado, por exemplo. É ela, ao lado de um geriatra e de uma terapeuta ocupacional, que faz a primeira avaliação do idoso no serviço, que pode ser acessado, primeiramente, pela unidade de saúde de referência do paciente.

“Atuamos na reabilitação dos idosos e com a prevenção a outros quadros, que possam vir a somar e com o qual eles já estão sendo tratados e atendidos. Nosso grande objetivo é fazer com que o idoso tenha sua funcionalidade, dentro de suas atividades de vida diária, preservada”, destaca.

A terapeuta ocupacional (TO) Viviane Brambilla, que também trabalha na Casa do Idoso, aponta que o profissional tem o objetivo de tratar o paciente como um todo. “O elemento centralizador do TO é o uso das atividades. Na questão do envelhecimento, o terapeuta ocupacional vai se debruçar nas áreas de desempenho ocupacional dessas pessoas, o que inclui as atividades de vida diária e de cuidados pessoais, bem como as atividades instrumentais”, resume.

Os trabalhos são realizados de forma individual e em grupo, para trabalhar a socialização do idoso. Também ocorre o trabalho junto às unidades de saúde, onde se faz a orientação e a capacitação dos profissionais da atenção básica em relação ao envelhecimento, com o objetivo de otimizar e oportunizar esses atendimentos nas unidades para que mais pessoas possam ter acesso a esses cuidados primários.

O Centro de Atenção à Saúde do Idoso, vinculado ao Centro Municipal de Saúde (CMS), é um serviço voltado para o acolhimento e o atendimento do idoso que apresenta graus de fragilidade e/ou comprometimento funcional. Demais informações podem ser consultadas pelo telefone 3600-7753.

Caps II

A terapeuta ocupacional Camille Viçosa Fernandes lembra que o profissional de sua área tem a sua atuação voltada para o campo da atividade humana, desenvolvendo, essencialmente, ações de cuidado relacionadas ao autocuidado, ao lazer e à produtividade. No Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II, a servidora ressalta que são realizadas diversas atividades, que podem ocorrer de forma individual ou coletiva, dependendo do Projeto Terapêutico Singular de cada paciente, que é construído junto à equipe deste serviço.

O Caps II é um dos serviços que compõem a rede de atenção à saúde mental do município e atende pessoas, a partir dos 18 anos, com transtornos mentais graves e persistentes. No contexto de saúde mental, o terapeuta ocupacional (TO), explica Camille, contribui no fortalecimento dos princípios da reforma psiquiátrica, a partir de estratégias e ações de promoção da saúde, exercício da cidadania e inclusão social. Demais informações podem ser conferidas pelos telefones 3600-7175 / 3600-7170.

Também são atividades do TO a realização de acolhimento, visitas domiciliares, atendimento familiar, atividades de suporte social/cultural, contribuição nas ações de matriciamento junto à atenção básica e demais pontos da rede de saúde e/ou intersetorial, bem como treino funcional para retorno às atividades de vida diárias, estimulação e reabilitação cognitiva e reorganização da rotina ocupacional do paciente, reforçam Camille e Viviane.

Urest

Na Unidade Regional Especializada em Saúde do Trabalhador (Urest), a fisioterapeuta Bianca Fernandes acompanha a evolução dos pacientes e promove avaliações, encaminhando, se necessário, para a realização de sessões em uma clínica conveniada com a prefeitura para a prestação desse tipo de serviço.

Desde dezembro do ano passado, na rede municipal, Bianca também promove educação permanente nas unidades de saúde municipais, nas quais trabalha, com temas de educação em saúde geral. A fisioterapeuta ainda realiza palestras em empresas para trabalhar questões como a ergonomia no trabalho, essencial para a saúde do trabalhador.

Além disso, ela é referência do Grupo Viver Bem, destinado a pessoas com doenças relacionadas ao trabalho. Realizados, quinzenalmente, na própria Urest, os encontros têm o objetivo de fornecer orientação a pacientes com dores crônicas e estimular o autocuidado. O serviço pode ser acessado pelos telefones 3600-7604 / 3600-7746 / 3600-7764 / 3600-7765.