Gravataí manteve-se como destaque no Previne Brasil, programa do Ministério da Saúde que avalia a qualidade dos serviços de atenção básica da saúde ofertada à população e serve como parâmetro para o financiamento das ações na área a partir de sete indicadores estabelecidos. Com Índice Sintético Final (ISF) de 8,88, o município obteve o melhor resultado entre as 15 maiores cidades do Rio Grande do Sul. Tal resultado reflete diretamente na atenção primária, principal porta de entrada dos usuários aos serviços de saúde e em que cerca de 80% das situações médicas são resolvidas.
“Temos uma rede de saúde ampla e com profissionais qualificados. Nossa gestão trata a Atenção Primária como prioridade, sempre buscando qualificar ainda mais o atendimento ofertado à população”, ressalta o secretário municipal da Saúde, Régis Fonseca. O titular da pasta lembra a importância desses resultados, que estão em crescente aumento em relação ao ano passado e que reforçam a qualidade dos serviços de saúde que chegam aos pacientes do município.
Entre os indicadores avaliados no ranking do Previne Brasil e que são destaques em Gravataí, estão índices como a proporção de gestantes com pelo menos seis consultas pré-natal realizadas, sendo a primeira até a 12ª semana de gestação, e a proporção de crianças de 1 ano de idade vacinadas na Atenção Primária à Saúde (APS) contra contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, infecções causadas por Haemophilus influenzae tipo B e poliomielite inativada. A proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado é outro componente a fazer parte dos sete indicadores analisados – neste índice, Gravataí obteve 96% de cobertura, quando a meta preconizada é 60%.
Além disso, a proporção de mulheres com coleta de citopatológico na APS é mais um dos tópicos avaliados. Disponível em todas as 29 unidades de saúde municipais, a coleta de preventivo auxilia no diagnóstico do câncer do colo do útero e na sua prevenção. Durante o Outubro Rosa, mês de referência da saúde da mulher, as atividades serão intensificadas nas unidades de saúde, de forma a fazer com que mais mulheres tenham acesso, também aos finais de semana, ao procedimento.