Combate ao coronavírus: Prefeitura de Gravataí reforça importância de a população completar o esquema vacinal

Nova onda está batendo à porta, alerta superintendente do Hospital Dom João Becker

Com o aumento no número de casos e de internações por covid-19 no RS, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) reforça a importância de a população completar o esquema vacinal contra o coronavírus. Desde a última quinta-feira, a pasta retomou a vacinação para pessoas a partir dos 12 anos. No momento, adultos com 18 anos ou mais estão aptos a receber a quarta dose, que deve ser aplicada com um intervalo de quatro meses após a terceira dose.

“É fundamental que as pessoas completem o esquema vacinal contra o coronavírus para que casos mais graves da doença sejam evitados. Seguiremos firmes no propósito de imunizar nossa população com agilidade e eficiência. Temos uma rede de saúde ampla e muito atuante para isso”, destaca o secretário municipal da Saúde, Régis Fonseca.

Os locais e os horários de vacinação das unidades podem ser conferidos nas nossas redes sociais. A SMS ressalta que também está disponível a vacinação em crianças com comorbidades entre 6 meses a 2 anos. Entre as comorbidades incluídas para a vacinação, estão doenças como diabetes mellitus, hipertensão arterial resistente, obesidade grave, hemoglobinopatia grave, pneumopatias crônicas graves, cirrose hepática e doença nefrológica grave. Crianças imunossupressoras, com síndrome de Down e com doenças cardiovasculares também estão aptas a receber o imunizante.

Nova onda

De acordo com o superintendente do Hospital Dom João Becker, Antonio Weston, a protagonista do crescimento de casos, desta vez, é uma variante nova, a BQ.1. “É importante reconsiderar as medidas de prevenção. A orientação para aqueles que não fizeram ainda a dose de reforço da vacina é que o façam.”

O uso de máscaras, lembra, em ambientes fechados é recomendável, sobretudo para aquelas pessoas portadoras de enfermidades que afetam a imunidade, como o câncer e as doenças reumáticas. “Com cuidados e prevenção em dia, a tendência é de que não haja maiores problemas”, pondera.