Como se não bastasse os atuais perrengues dignos de ficção, outras duas pragas ficam azedando a vida alheia por aí. São os especialistasgram e os odiadores. É correto admitir que, em muitos momentos, também nos encaixamos em algum desses dois perfis. Nem que seja por um breve instante, todo mundo já deu alguma surtada por essa louca vida digital.
A primeira categoria diz respeito aos que acreditam dominar qualquer tipo de assunto. Bastam alguns segundos em alguma fila de espera para que um sábio desses apareça e comece a argumentar sobre teorias da física, dicas para tratar alergias através de receitas milagrosas afirmando que, tomar remédios só serve para alimentar uma indústria do mal que só quer nos matar. E para lutar contra isso basta meditar.
A verdade é que todos nós já agimos, em algum momento, como se tivéssemos a tese correta, a palavra final, dissertando conceitos e ainda por cima sem querer ouvir opinião contrária.
A verdade é que todos nós já agimos, em algum momento, como se tivéssemos a tese correta, a palavra final, dissertando conceitos e ainda por cima sem querer ouvir opinião contrária.
Já a segunda praga é mais perigosa, preocupante, e não serve nem para servir de meme. São os disseminadores do ódio que acreditam estarem anônimos e pulverizam a discórdia buscando a satisfação através do sofrimento alheio. Chato pra caramba, né? Olha o tempo e energia que essa galera gasta e nem ao menos ganham likes, já que se escondem. Seria muito mais negócio criarem tutoriais e e-books ensinando como se ter sucesso na vida através de dicas mágicas postadas no Instagram. Bem, mas aí eles é que seriam os odiados.
