Um mês após o temporal que devastou Canoas, veja o que foi — e o que ainda é — feito pela Prefeitura de Canoas

Quase 7 mil residências foram atendidas, ajudando em torno de 25 mil canoenses que foram atingidos pela microexplosão

Foto: Gustavo Garbino/PMC

Passado um mês do temporal que devastou Canoas, as equipes da Defesa Civil continuam trabalhando para solucionar problemas decorrentes dos danos causados pela fúria dos ventos, que ultrapassaram os 120km/h. Nesta quarta-feira (14), o trabalho esteve concentrado na remoção de uma árvore que tombou sobre uma casa na Praia do Paquetá. Apesar do susto, nenhuma pessoa ficou ferida no local.

“Um herói”, foi assim que a dona Janaína Vieira dos Santos se referiu ao filho, que retirou rapidamente as pessoas que estavam na residência situada no mesmo pátio em que a árvore caiu. Segundo ela, os ventos arrasaram a comunidade ribeirinha, onde aproximadamente 90% dos moradores tiveram algum tipo de dano, naquele dia 15 de agosto.

“Ficamos uma semana sem água e luz, porque a coisa foi feia mesmo, mas desde o primeiro momento a Defesa Civil esteve aqui nos auxiliando”, relatou a moradora, que destacou a solidariedade do poder público e de todos os canoenses.

Ajuda para quase 25 mil canoenses

De acordo com dados fornecidos pela Defesa Civil, desde o temporal, quase 7 mil residências foram atendidas, ajudando em torno de 25 mil canoenses que foram atingidos pela tempestade. Ao todo, 19.300 telhas e 24 mil metros de lonas foram entregues para aqueles que sofreram com a força dos ventos que passaram por Canoas.

O trabalho agora, segundo o secretário adjunto do órgão, Igor Sousa, é de remoção de galhos, troncos, e limpeza de áreas com destroços. “São casos mais isolados, mas que ainda demandam algum trabalho com retroescavadeira, caminhões, viaturas”, explicou.

Solidariedade com aqueles que perderam tudo

Um importante trabalho que vem sendo desempenhado é o de entrega de doações. Diversas famílias perderam muito ou tudo, durante o forte temporal que atingiu Canoas. Mais de 12 mil peças de roupas foram doadas, além de cobertas, cestas básicas, camas e móveis. Tudo isso, fruto da solidariedade de milhares de canoenses que se sensibilizaram com o momento atípico vivido na cidade. E isso se soma ao trabalho que já é feito às famílias vulneráveis durante todo o ano.

“Um dos pilares do nosso governo é cuidar das pessoas. Por isso, os canoenses podem contar com a Prefeitura. Dentro das nossas possibilidades, sempre vamos ajudar aqueles que mais precisam, ainda mais quando temos fenômenos naturais, como esse que aconteceu no mês passado, causando prejuízos a milhares de famílias”, assegurou o prefeito em exercício Nedy de Vargas Marques.

Entre outras providências, o prefeito Nedy decidiu cancelar a Feira do Livro e realizar a Semana Farroupilha com recursos privados, para destinar as verbas públicas para a recuperação da cidade e o cuidado com as pessoas afetadas pelo temporal.