Hospitais de Campanha de Canoas já realizaram 1.260 consultas e 39 internações

Locais atendem 24 horas, sete dias por semana e são referências para casos suspeitos e complicações de pacientes já diagnosticados com o novo coronavírus

Foto: Vinicius Thormann

Os dois Hospitais de Campanha montados pela Prefeitura de Canoas para atendimento exclusivo de pacientes com sintomas ou confirmação do novo coronavírus, montados ao lado das UPAs Boqueirão e Rio Branco, atingiram a marca de 1.260 pessoas atendidas, em 50 dias. Durante o período, 39 pessoas ficaram internadas nos hospitais.

A construção dos hospitais possibilitou a flexibilização, assim, a cidade teve capacidade de ampliar os atendimentos casos suspeitos. Caso não existissem, seria impossível a reabertura de lojas e indústrias, já que o sistema de saúde de não teria capacidade de atender os pacientes, sem superlotar os hospitais.

Somadas, as duas unidades contam 20 leitos de internação clínica e 4 em UTI. Os locais atendem 24 horas, sete dias por semana e são referências para casos suspeitos e complicações de pacientes já diagnosticados. Eles também contam com leitos isolados, médicos e enfermeiros sempre prontos para receber os pacientes que procuram as unidades. Durante os 50 dias em que atenderam, os dois hospitais de campanha de Canoas testaram 200 pacientes.

Segundo o prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato, a iniciativa da gestão para implantar os hospitais de campanha foi primordial para evitar o colapso da rede de saúde de Canoas, até o momento. “Se mantivéssemos somente a rede convencional disponível na cidade, não seria possível atender com qualidade a alta demanda de pacientes de coronavírus em Canoas sem que ocorresse o colapso do sistema. As ações de isolamento social determinadas pela Prefeitura, junto da expansão significativa dos serviços de assistência, como a vacinação em casa, têm garantido, até o momento, a qualidade dos atendimentos aos pacientes”, destacou Busato.

Além da implantação dos hospitais de campanha, a Prefeitura de Canoas inaugura nas próximas semanas 108 novos leitos no Hospital Universitário, que, depois da pandemia, seguirão atendendo outras doenças, desafogando UPAs e o Hospital de Pronto Socorro.