A história de Cachoeirinha vai ser contada dançando

Projeto conta com grupo formado por 17 bailarinos, de diferentes modalidades e estilos, do estúdio de dança Daiene Weiss

‘Cachoeirinha — Uma história que se conta Dançando’ é um espetáculo apresentado em formato de curta-metragem, contando a história de Cachoeirinha por meio de diferentes estilos de dança, em uma narrativa poética, enquanto bailarinos, com suas coreografias, representam a linguagem da dança em cada fato da narração.
O projeto, selecionado no Fundo da Cultura de Cachoeirinha (Fucca) 2021, conta com a participação de um grupo formado por 17 bailarinos, composto por professores, diretores e alunos, de diferentes modalidades e estilos de dança, componentes do estúdio de dança Daiene Weiss, um narrador, e uma intérprete em libras. “As gravações serão realizadas em lugares que constituem-se de patrimônio cultural e histórico de Cachoeirinha, com duração de 40 minutos de fragmentos de vídeos que, com uma edição de qualidade, apresentará um resultado coeso da linha do tempo da história de nossa cidade”, explica a proponente Daiene Silveira.
O objetivo do curta-metragem é de que o produto se transforme em material de apoio pedagógico e inclusivo, e seja utilizado nas escolas do município, além de tornar-se público ficando ao alcance de toda a população, “levando a todos o conhecimento de nossa história e o desenvolvimento de nossa cidade, através da arte, para o resgate da memória histórica do município”, revela Daiene.
A bailarina, que é uma das fundadoras do estúdio de dança Daiene Weiss, foi contemplada em 2011 no Fucca com o projeto Social Ballet Itinerante, que possibilitou levar arte e dança para mais de 500 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. O projeto, que era para durar três meses, estendeu-se por dois anos. “O projeto teve um impacto muito importante para a formação de profissionais na área da dança na cidade, ministrando a dança em diversos locais de Cachoeirinha, participando de eventos comunitários, levando técnica e, acima de tudo, sonhos”, diz ela. Desde 2008, foram 12 espetáculos e 14 participações em festivais.